sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O Amor Nos Tempos Do Cólera


Acabo de ler o livro de Gabriel García Márquez chamado O Amor nos Tempos do Cólera, um romance delicioso, onde o autor nos descreve os sentimentos e paixões de cada personagem com tantos detalhes que ao longo do livro vamos nos tornando amigos íntimos de cada um deles, ao final do livro chegamos a sentir saudades deles como amigos que partem para uma viagem sem previsão de volta...


A história conta que um jovem poeta, violinista e telegrafista chamado Florentino Ariza, se apaixona a primeira vista por uma jovem chamada Fermina Daza. Florentino Ariza começa então uma febril jornada de cartas apaixonadas entregues às escondidas para que ela as encontre ao caminho da escola, compõem uma valsa de violino só para ela e quando finalmente vai firmar o compromisso com o pai da jovem, este o repudia e a leva num viagem de esquecimento para bem longe dele, porque anseia que sua jovem filha, órfã de mãe, se case com um bom partido. Mesmo a distância, Florentino Ariza mostra mais uma vez que seu amor não tem fronteiras e cria uma rede de amigos telegrafistas os quais o ajudam a manter contato com sua jovem “deusa coroada”. Ao retornar de viagem com seu pai, Fermina Daza encontra seu fiel poeta pessoalmente e se assusta ao ver o quanto se enganara, apenas ao olhá-lo de perto sente que não pode ser ele seu grande amor, por ser um jovem tão triste e apagado... Pouco tempo depois ela passa a ser cortejada por um jovem médico, muito bonito e de família importante, chamado Juvenal Urbino, em pouco tempo eles se casam, deixando em Florentino Ariza a certeza de que um dia, sua jovem “deusa coroada” se tornaria viúva e ele estaria à sua altura, dando a ela todo o amor que guardou em seu peito por mais de meio século.


Ao ler esse livro eu pensei comigo e perguntei ao meu marido: - Poxa, será que algum homem é capaz de amar tanto uma mulher assim, ao ponto de esperar mais de cinqüenta anos por ela?
Meu marido me disse: - Eu não sei, eu só agüentei esperar 5 meses!


O livro é ótimo, permeado por cenas cotidianas do Caribe no final do século XIX e início do século XX, com pano de fundo na arrasadora epidemia de Cólera que matou incontáveis pessoas nas cidades caribenhas por pura falta de informações e de saneamento básico.
Quem não quiser ler, porque não tem o hábito ou simplesmente não gosta (o que eu acho inacreditável, RS), alegre-se pois já fizeram o filme e está em DVD!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Nossa Recompensa

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito. Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:

- Cortar a grama do jardim: R$3,00
- Por limpar meu quarto esta semana R$1,00
- Por ir ao supermercado em seu lugar R$2,00
- Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia àscompras R$2,00
- Por tirar o lixo toda semana R$1,00
- Por ter um boletim com boas notas R$5,00
- Por limpar e varrer o quintal R$2,00
- TOTAL DA DIVIDA R$16,00

A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa.
Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:
- Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida - NADA
- Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti - NADA
- Pelos problemas e pelos prantos que me causastes - NADA
- Pelo medo e pelas preocupações que me esperam -NADA
- Por comidas, roupas e brinquedos - NADA
- Por limpar-te o nariz - NADA
- CUSTO TOTAL DE MEU AMOR - NADA

Quando o menino terminou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas.
Olhou nos olhos da mãe e disse: "Eu te amo, mamãe!!!"
Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme:
"TOTALMENTE PAGO".

Assim somos nós adultos, como crianças, querendor recompensa por boas ações que fazemos.
É difícil entender que a melhor recompensa é o AMOR que vem de Deus.
E para nossa sorte é GRÁTIS. Basta querermos recebê-lo em nossas vidas!