quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Meu filho está no 1º ano, e agora?

A transição da Educação Infantil para o 1º ano do Ensino Fundamental (antigamente chamada de CA ou Classe de Alfabetização) é marcada por grandes mudanças, não apenas na vida da criança mas também na vida de seus pais.

Quero compartilhar com vocês 10 dicas que coletei no Site EDUCAR PARA CRESCER para que os pais que têm filhos nessa fase não fiquem tão perdidos:



1. Deixar bilhetes ou escrever cartas
Que outra função tão importante tem a escrita que não a de comunicar? Pois desde bem cedo a criança pode perceber isso, pelas atitudes dos pais. Deixe recadinhos na porta da geladeira, escreva cartas e estimule-a a fazer o mesmo (mesmo que saiam apenas rabiscos. Lembre-se: nessa fase do desenvolvimento, não se erra, se tenta acertar). 'Vou escrever uma carta para a vovó contando como estamos. O que você quer que eu conte para ela?'. Recebeu uma carta ou encontrou um recadinho em casa? Leia em voz alta. Procure incluir a criança sempre que uma situação de comunicação escrita se apresentar na casa.

2. Preparar receitas culinárias na presença da criança
 Num ambiente alfabetizador, é importante que a família chame a criança, desde muito cedo, para participar de algumas ações, de forma que ela presencie o contato com a língua escrita, percebendo suas várias funções. Na culinária isso pode acontecer de maneira descontraída e divertida. Durante a receita de um bolo, por exemplo, vá perguntando para a criança: "Vamos ver o que falta colocar? Ah, ainda preciso colocar 3 ovos, está escrito aqui".

3 . Ler histórias
Ler para a criança pequena tem muitos benefícios e, num ambiente alfabetizador, é a primeira exigência a ser feita, pois é por meio de pais e professores que a criança passa a ter contato com a língua escrita. Quando a mãe lê uma história para a criança, ela é leitora junto com a mãe. Leia com frequência para seu filho: gibis, revistas, contos de fadas... Leia mais de uma vez o mesmo livro, pois isso é importante para a criança começar a recontar aquela história depois, no papel de leitora, inclusive passando as páginas do livro corretamente. Ao ouvir histórias, a criança acaba percebendo que a leitura é feita da esquerda para a direita (importante para o momento em que ela vai começar a riscar), consegue diferenciar o que é texto do que é desenho, começa a notar que as palavras são escritas separadamente formando frases que fazem sentido e a adquirir noção de volume de texto. É comum, por exemplo, a criança perceber quando a mãe está pulando trechos da história (geralmente porque ela já está cansada e quer dar uma resumida na historinha). A criança vira e fala ‘tem mais coisa aí, mamãe’. Isso mostra que ela está já está amadurecendo como leitora e, embora ainda não leia, já faz o que chamamos de pseudoleitura".

4. Ser um modelo de leitor Essa é a premissa mais básica de qualquer ambiente alfabetizador. A criança forma valores a partir de bons modelos e, assim, ter pais leitores é fundamental para ela aderir à leitura. A estante de livro não pode parecer santuário. As crianças têm de observar que os pais estão sempre mexendo ali, escolhendo um livro, lendo-o e comentando-o com a família. E não apenas os livros. A leitura de revistas e jornais também tem de ser um hábito dos pais. Os pais também têm de prestar atenção ao ambiente em que fazem sua leitura, passando a impressão de que ler é prazeroso, mas também é coisa séria. O ambiente deve ser tranquilo, sem muitos ruídos, com boa iluminação, e deve-se sentar com a postura corporal correta, para não se cansar rapidamente.

5. Explorar rótulos de embalagens Alguns produtos são recorrentes na dispensa de nossas casas e as crianças acabam se acostumando com a presença deles. Aproveite momentos de descontração, como durante as refeições, para ler os rótulos junto com seu filho. Com o tempo, ele começa a ler por imagem, por associação. Ele pode ainda não estar alfabetizado, mas já sabe o que está escrito naquela embalagem. Os rótulos são interessantes de serem lidos porque, na maioria dos casos, são escritos em letra CAIXA ALTA, que é a qual a criança assimila antes da letra cursiva.

6. Fazer listas de compras com seu filho
Esta aí uma tarefa pra lá de corriqueira: fazer a lista de compras do supermercado. Num ambiente alfabetizador, o momento pode ser aproveitado: chame a criança para preencher a lista com você e faça com que ela perceba que você anota no papel as coisas que irá comprar, para consultar lá no mercado (uma forma de ela relacionar a linguagem oral com a escrita). Vá conversando com ela: "Vamos anotar para não esquecer. O que mais vamos ter de comprar? Então, vamos escrever aqui". Deixe que ela acompanhe com os olhos o que você está escrevendo e vá falando em voz alta.

7. Aproveitar as situações da rua
Placas de trânsito, destino de ônibus, outdoors, letreiros, panfletos, faixas... onde quer que frequentemos estaremos sempre em contato com o mundo letrado e é ótimo que os diferentes elementos sejam aproveitados com a criança. Dá para levar em forma de brincadeira. 'Olha filho, tem uma placa igual a essa em frente à nossa casa. Sabe o que está escrito nela?'’ ou ainda 'Olha, filho, esse ônibus vai para Cajuru. Cajuru também começa com Ca, igual o nome da mamãe, Carolina'. É por meio dessas situações que a criança vai percebendo as diferentes funções da escrita e fazendo associações. É uma forma não de ensinar/aprender, mas de brincar com as letras, com as palavras, com a escrita e a leitura.

8. Fazer os convites de aniversário com a criança
Escrever nos convitinhos de aniversário é uma etapa da festa da qual a criança precisa participar. Pergunte a ela: "o que teremos de escrever nos convites? Precisamos dizer onde vai ser e a que horas". Isso pode ser feito desde o primeiro aniversário da criança, repetindo nos anos seguintes, até chegar a vez em que ela própria irá querer escrever sozinha, com sua letrinha. Outra atitude interessante é escrever cartões de aniversário ou de casamento na frente da criança. "Esses nossos amigos irão se casar. Vamos escrever uma mensagem a eles para enviar junto com o presente?". A situação pode ser corriqueira para você, mas para a criança tudo é novidade. Participe-a desses momentos. Nos aniversários das pessoas da família, incentive-a a escrever algum cartão, mesmo que ela faça apenas desenhos. Pergunte que mensagem ela quis passar e em seguida faça um elogio ao seu trabalho.

9. Montar uma agenda telefônica
A agenda telefônica é um bom objeto a ser explorado com as crianças. Ela mostra, claramente, o que é texto e o que é número, com a função de cada um deles. O texto é usado para escrever o nome das pessoas ou dos lugares, enquanto o número é utilizado para informar o telefone. No dia a dia, chame a criança para observar essa diferença. "Olha filho, deste lado ficam os nomes das pessoas e deste o número do telefone delas. Vamos ver qual o número da casa da titia?"

10. Apontar outros materiais escritos
Brinquedinhos com palavras e números, calendários, jogos de computador, álbum de fotografia com legendas, scrapbook, tudo isso pode estar no ambiente de convivência da criança, mas... desde que realmente sejam usados por ela, e não funcionem como meros enfeites do seu quarto. A criança tem de perceber a função de cada um dos elementos que é posto para ela. Houve um tempo em que pais e professores acreditavam que bastava etiquetar os objetos (etiqueta com a palavra cama na cama, com a palavra armário no armário) para as crianças se familiarizarem com a língua. Mas as pesquisas mais atuais mostraram que os diversos gêneros textuais precisam estar presentes e serem usados dentro de uma função comunicativa. Portanto, quando for montar um álbum com fotos de uma viagem, chame a criança para legendar cada foto com você. "Você lembra como se chamava este lugar? Vamos escrever aqui para sabermos daqui a um tempo".



Sabe o que mais pode ajudar na alfabetização de seu filho? Compreender que cada um tem o seu ritmo! - Incentive, estimule, mas não cobre excessivamente!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Felicidade

Ontem, na igreja, ouvi uma bela pregação sobre O QUE É FELICIDADE... Foi muito interessante constatar que para cada pessoa a felicidade tem um significado diferente. Há quem pense que para ser feliz é preciso ter dinheiro, ou casarão, ou carrão, ou super marido, ou a esposa perfeita, ou mesmo fama e sucesso... Tem quem deposite suas esperanças de felicidade no cônjuge, ou nos filhos, ou no trabalho... Todas essas pessoas têm grandes chances de se frustrar e adoecer em depressão!
Muitos foram os poetas e os filósofos que tentaram expressar com palavras o verdadeiro sentido da felicidade e durante muito tempo eu gostei muito do texto que agora eu não lembro se pertence a Fernando Pessoa ou a Fernando Sabino que dizia "Felicidade não é um destino e sim uma viagem, por isso trabalhe como se não precisasse de dinheiro, dance como se ninguém estivesse olhando e ame como se nunca tivesse se machucado". Ontem, durante a pregação, percebi que a melhor definição do que é felicidade é o que está escrito no texto bíblico de Habacuque 3:17-19 que diz "Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente."
O sermão tinha sido nos capítulos finais de Eclesiastes, mas esse texto de Habacuque me veio a mente forte e seguro, como um perfeito resumo do que fora pregado naquela noite!
É tão maravilhoso quando Deus fala aos nossos corações!!!

O verdadeiro significado da felicidade, ao meu ver, é este: ESTAR NO CENTRO DA VONTADE DE DEUS, VIVER DE ACORDO COM SEUS MANDAMENTOS, AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO MEU PRÓXIMO COMO A MIM MESMA!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Feliz 2011!!!

Todo início de ano nós (os otimistas) temos a renovadora sensação de que "de agora em diante, tudo vai ser diferente", "as coisas irão melhorar"... Não há nada físico, nem químico, absolutamente nada que nos garanta que as coisas vão mudar ou melhorar, afinal, só muda mesmo o calendário!
Mas, se temos fé, se acreditamos em um Deus de promessas, em um Deus de amor e infinita bondade, somos capazes de crer - pela fé - que nesse novo ano teremos a chance de melhorar como pessoas, como amigos, como cônjuges, como irmãos, como profissionais, como servos de Deus, como cristãos...
Então, vamos lá, comecemos esse novo ano com Deus no coração e Jesus como nosso guia e mestre!!!
E vamos viver como a letra daquela música:
 ♪ ♪ ♪ Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é ganho... Não há outra questão, quando se é cristão, não se pára de lutar. Triunfarei sobre o mal, conquistarei troféus, não há outra questão, quando se é cristão, não pára de lutar, até chegar ao céu!!!♪ ♪ ♪