terça-feira, 8 de novembro de 2011

Tentando engravidar...


Parecia que esse momento nunca ia chegar, mas chegou!!!
Cá estou eu, preocupada com dia fértil, desejando ter desejos, ficar enjoada e barrigudinha, rs.
Fiz tantos planos, mas entreguei tudo nas mãos de Deus, só Ele sabe o que é melhor pra mim e a hora certa das coisas acontecerem em minha vida! - Mas, como não sei qual é a vontade de Deus, vou tentando, a hora que Ele achar que posso ou que mereço ter um bebê, a menstruação vai parar de vir, vou sentir sonolência, muita vontade de urinar, os seios ficarão maiores, a barriga vai começar a crescer e uma nova vida irá ter começo dentro de mim!

É o que dizem: "HOJE TENTANTE, AMANHÃ GESTANTE!"

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

DIA DOS MESTRES

Dia dos mestres não é só no dia 15 de Outubro, pra mim todo dia é DIA DOS PROFESSORES!
Todo dia eu recebo flores do mato, cartinhas com corações desenhados (algumas em envelopes de folhas de caderno tão cheias de cola que mal posso abrir, rs), todo dia recebo beijos molhados nas bochechas, abraços apertados que quase me derrubam no chão, e elogios, tantos elogios que um dia acabo convencida do quanto sou "linda", "tão bonita", rsrs.
  Apesar de gostar do que faço e me esforçar para fazer bem feito, tem algumas verdades de nossa profissão que poucos consideram relevantes, como: 
"Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda". Paulo Freire

sábado, 8 de outubro de 2011

De quem é a "bola"?!

O texto a seguir, de autoria desconhecida, é bastante ilustrativo e indutor de saudável reflexão.

- Adão e Eva:
No princípio do mundo, Adão e Eva cometeram a primeira falta para com D-us. E, em seguida, os homens passaram a atribuir os males do mundo - as doenças, as crises, os sofrimentos - somente à falta cometida no passado por Adão e Eva.
"A bola", o problema, era sempre atribuído apenas ao pecado de Adão e Eva.
Acontece que as crises foram aumentando, o mundo mudando, o homem se conscientizando e concluindo que 'a bola' não era de Adão e Eva e, jogou 'a bola' para o governo...

- O Governo:
O governo passou a ser responsabilizado por todos os problemas, por todos os males que envolvem a humanidade.
O povo passaria fome 'por causa do governo',
A educação não iria bem 'por causa do governo',
Tudo culpa 'do governo', tudo culpa de reis, de imperadores, de ditadores ou, 'do presidente'.
Jogaram 'a bola' em suas mãos, responsabiliazando-os pelos pequenos e grandes problemas.
Acontece que o povo percebeu que 'a bola' não era do governo, mas do sistema.
E, passaram 'a bola' para o sistema...

- O Sistema:
Quem é esse tal "Sistema"? O que ele faz? Onde fica? Todas as famílias passaram a acusar o 'sistema' como responsável pelos problemas. Responsabilizaram então, os pais e os educadores integrantes do 'sistema' pelo elevado número de marginais adolescentes que surge nos grandes centros populacionais. Culpando o tal 'sistema' por não tê-los educado e por eles não possuirem senso de família.
O povo continuou a questionar: "De quém é a bola"? E, achou que 'a bola' deveria ser passada mesmo para o pai e a mãe -; mas, afinal, todo mundo tem pai e mãe...

- O Pai e a Mãe:
O pai e a mãe entraram em polêmica.
O pai jogou 'a bola' para a mãe, acusando-a como responsável pela educação do filhos no lar.
Se os filhos iriam mal, ele diria: "Você não para em casa, você não os acompanha; não cuida da saúde deles, só pensa em emancipação, quer ter até mais direitos que o homem e, até trabalha fora em dois horários.
Essa família ficou mal.
E, a mãe por sua vez, se sentindo injustiçada, jogou 'a bola' para o pai, acusando-o por não estar presente no lar nos momentos cruciais da educação, dizendo-lhe: "Você é quem só tem tempo para o futebol e para a cervejinha no barzinho.
Essa família ficou muito mal.
Aconteceu que os dois, em crise, resolveram se unir e justificar seu erro de responsabilidade, jogando 'a bola' para a escola...

- A Escola:
A escola recebeu os reflexos dos problemas familiares e sociais tradizidos em alunos mal alimentados, carentes afetivamente, com aprendizagem lenta, com dificuldades pessoais e socialmente desajustados.
Mas a escola resolveu se isentar dessa desmesurada responsabilidade em educar e disse que o problema, 'a bola', deveria retornar ao pai e a mãe, ao sistema, ao governo; e, que ela, a escola, só deveria fazer aquilo que lhe compete, ou seja, transmitir os conteúdos da grade curricular.

Acontece que 'a bola' continuou solta. O mundo em decadência ética e moral, as crises aumentando de intensidade, a humanidade se violentando, as crianças cada dia mais desrespeitadas; todos se desesperando. E, a Terra que foi criada para ser um paraíso, passou a ser um mega campo de concentração na guerra do desamor.
'A bola' continuou sendo jogada "para lá e para cá". O "corpo fora", se omitindo, se tornando alheio ao amor e à responsabilidade...

Portanto, outra alternativa não há senão que seja deixada com VOCÊ, agora, "A BOLA".

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Saiba quem são os vereadores que votaram a favor do PL 1005; votaram contra o servidor municipal (COM FOTOS DAS CARAS SAFADAS DELES)!

Esta é a lista dos vereadores que aprovaram o Projeto de Lei nº 1005 ontem, namara de Vereadores do Rio. O Sepe conclama os profissionais de educação a não votarem nestes parlamentares em 2012, quando eles vão tentar se reeleger, e eu peço que todos gravem bem essas caras safadas para nunca mais votarem neles:




Adilson Pires- PT

Aloísio Freitas- DEM

Argemiro Pimentel- PMDB

Bencardino- PRTB

Carlinhos Mecânico- PPS

Chiquinho Brazão- PMDB

Dr Eduardo Moura- PSC

Dr Fernando  Moraes- PR

Dr. Gilberto- PT do B

Dr Jairinho- PSC

Dr João Ricardo- PSDC

Elton Babu - PT

Israel Atleta- PTB


Ivanir de Mello- PP

João Cabral- sem partido


João Mendes de Jesus- PRB




Jorge Braz- PT do B

Jorge Felippe- PMDB

Jorginho da SOS- sem partido

Jose Everaldo- PMN

Leonel Brizola Neto- PDT

Luiz Carlos Ramos- PSDC

Marcelo Arar- PSDB

Marcelo Piui- PHS

Nereide Pedregal- PDT

Patrícia Amorim- PSDB

Professor Úoston- PMDB

Renato Moura- PTC

Roberto Monteiro- PC do B

Rosa Fernandes- sem partido

Rubens Andrade- PSB

S. Ferraz- PMDB

Eu já decorei seus nomes, partidos e caras safadas, pra NUNCA mais votar nesses indivíduos!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Até quando?!

Vladimir Maiakovski (…./1930):
Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo,       arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.

Depois de Maiakovski…

Bertold Brecht (1898-1956):
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
 
Martin Niemöller, 1933:
Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei .
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar… 
 
Cláudio Humberto, em 09 FEV 2007:
Primeiro eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima,
Depois incendiaram os ônibus, mas eu não estava neles;
Depois fecharam ruas, onde não moro;
Fecharam então o portão da favela, que não habito;
Em seguida arrastaram até a morte uma criança, que não era meu filho…

O que os outros disseram, foi depois de ler Maiakovski.
Incrível é que, após mais de cem anos, ainda nos encontremos tão desamparados, inertes, e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes, que vampirizam o erário, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio : porque a palavra, há muito se tornou inútil…
- até quando?…

domingo, 4 de setembro de 2011

Direito de Greve: depoimento real!

Depoimento de um professor da rede estadual de ensino (Itaboraí).   "Colegas,                                                                                     

    Venho neste momento dar o meu pitaco na discussão a cerca do andamento da greve, etc, etc.
Acabo de voltar da assembléia do SEPE, realizada na Fundição Progresso, e, em lá estando, ouvindo as considerações de outros colegas da rede - e uma série de pequenos pilantras oportunistas que sabemos que se valem de momentos como esse para promover seu partido, sua candidatura, sua patota, o diabo que seja! - , pensei muito sobre o nosso movimento, sobre o que temos feito em nossa escola.
    Não sei se compartilho da opinião ou das espectativas dos colegas, mas, imagino que ser professor é das profissões mais difíceis que existem. Professor público, pior ainda. Talvez seja uma das ocupações humanas de maior teor político existente em uma sociedade moderna dita democrática, soberana e republicana. Lidamos diretamente com aquilo que se propõe chamar de "projeto de nação". Construímos efetivamente nosso país em sua cidadania e participação civil a cada dia de nosso trabalho. Somos a encarnação do estado de direito, transformando individualidades em coletividade. O estado se faz presente no indivíduo, através de nossa atuação. E se o fizermos de maneira democrática, assim construiremos uma sociedade democrática. Se o fizermos de maneira participativa, assim construiremos uma sociedade participativa. Se o fizermos de uma maneira cidadã, assim construiremos uma sociedade cidadã. Ipso Facto.
    Mas é isso que nós temos feito? Pense bem.
    Novamente, não sei se compartilho essa experiência com os colegas, mas venho observando há algum tempo, o esfacelamento moral a que vem se sujeitando o profissional de educação. Parece haver uma impressão geral de que professor é otário, no melhor dos casos, e tarado, pedófilo, safado, no pior. Poderia estar ganhando mais dinheiro em outro setor? Talvez. Poderia estar ganhando mais dinheiro ensinando uma meia dúzia de filhinhos de papai a passar de ano no Ph? Certamente. Mas toda vez que essas questões se colocam, tentando me fazer sentir um fracassado, a frieira no pé da bactéria presente no cocô 
do cavalo do bandido, me lembro:
a) Do imenso orgulho que tenho quando vejo ex-alunos hoje ingressando em universidades públicas, assegurando
ao menos uma possibilidade concreta de melhorar suas vidas, crescendo como pessoa e como cidadão;
b) Do magrelo espinhento que ingressou na universidade com o sonho de que é possível melhorar esse mundo através da educação;
c) Do compromisso que assumi comigo mesmo, ao ter meu filho em meu colo pela primeira vez, de lhe entregar um mundo melhor do que o que me acolheu, e entregar ao mundo um garoto melhor do que eu fui.
Isso me faz dormir tranquilo. Tenho um - desculpem-me o termo - PUTA orgulho de ser professor. Eu ESCOLHI sê-lo. Poucos podem dizer o mesmo.
    Mas nos encontramos em um momento crítico de nossa história profissional. Observem como debates acerca da educação vêm tomando conta do noticiário, das mídias, do cotidiano dos pobres mortais como eu e você.
    O depoimento da professora Amanda Gurgel é muito oportuno. Mas é novidade para você? Será que você já não ouviu algo desse tipo. Melhor, será que você já não DISSE algo assim? No entanto, acho que cometemos o pecado de pregar para convertidos. Ou seja, do ponto de vista prático, cruzamos os braços e esperamos uma melhoria significativa milagrosamente cair dos céus. Ainda do ponto de vista prático, pergunto: tem funcionado?
    Deflagrou-se a greve. A reboque do movimento dos bombeiros, pode-se discutir, equivocada, pode-se argumentar, mas, fato: a greve esta aí. E, fato também: com uma surpreendente força como jamais vi em meus parcos 7 anos de magistério estadual. É um fato animador.
Fatos também:
1) A SEEDUC proclama aos quatro ventos que cerca de 1% apenas dos profissionais aderiram à greve.
2) Por outro lado, a SEEDUC toda poderosa negociando com apenas 1% dos profissionais? Nossa! Imagine se nós
conseguíssemos, sei lá, DOBRAR, esse percentual! Imagine o que não faríamos com 2%! Nossa! 2%!!!!
3) Acompanho DIARIAMENTE o noticiário da greve, e DIARIAMENTE encontro novidades, tanto de veículos de mídia
do conglomerado global, quanto da Record, do grupo EJESA, etc. Esse estardalhaço todo por cauda de 1%? Nossa!
4) Direto do site R7, de notícias (
http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/apos-55-dias-em-greve-secretario-anuncia-de-reajuste-a-professores-grevistas-20110801.html)
A Seeduc ressalta, ainda, que tem, à disposição, 2.100 contratos temporários autorizados para professores a
partir de 1º de agosto. Esses docentes poderão ser contratados no caso de haver necessidade de reposição de aulas.
5) 2100 contratos para cobrir 516 grevistas xexelentos?
6) 3,5 % de aumento proposto pelo governo equivale a aproximadamente R$ 26,00. Com esse dinheiro você pode:
a- Comprar 2 Kg de Alcatra, Maminha ou Contrafilé, no Prezunic em promoção
b- Comprar o livro Histórias de Professores que Ninguém Contou, de Gabriel Chalita - o Fabio Junior da pedagogia
c- Comprar uma camisa falsificada da seleção brasileira para assistir à copa do mundo que será realizada aqui!
Está bom pra você? Pra mim não.
A sua inação está nos custando 22,5% de reajuste EMERGENCIAL!
A sua inação está nos custando mais 3 parcelas do Nova Escola
A sua inação está respaldando a meritocracia capenga e mal-adaptada de um mundo empresarial/corporativo que NÃO É O NOSSO!
A sua inação está respaldando uma avaliação externa, criada por uma empresa PRIVADA de FORA DO NOSSO ESTADO, e que está, certamente, fazendo alguém sorrir de orelha a orelha, e, surpresa! Não é você!
A sua inação corrobora a opinião geral de que professor é um bando de fracassado, recalcado fadado a um infarto ou um avc, pra deixar de ser otário.
A sua inação está custando o ORGULHO de ser educador, numa sociedade que, a cada dia que passa, premia mais e mais a esperteza a ambição, o consumo e o individualismo, em detrimento de valores como honestidade, solidariedade e participação.
Essa é a hora em que o medo vira raiva! É a hora de entrar com tudo. De dizer CHEGA! Sou um educador e EXIJO ser tratado com respeito!
Se você é mais um desses "abnegados" que não aderem à greve para não "prejudicar meus alunos de 3º ano", que tal pensar:
"O que será desses meninos quando eles se forem? Irão para uma universidade? Ou serão mais um McEscravo? Um Bob'sBobão - NA MELHOR DAS HIPÓTESES?"
Que tal ser REALMENTE abnegado, e, lecionar para seus alunos em praça pública? Ou lecionar para seus alunos, mas EXIGIR o código 61?

Você está garantindo que seus alunos farão um bom vestibular (se é que vestibular é bom) e ainda assim, estará dentro do movimento!
Você tem dúvidas quanto a validade da greve? Eu também! Você teme o corte de ponto? Eu também! Mas como diz a citação, "Antes a tristeza da derrota, que a vergonha de nunca ter tentado"!
Nossa luta é justa. É por dignidade. É pelo nosso orgulho! É por respeito. É para que, daqui a muitos anos, eu possa olhar para trás e, na certeza do dever cumprido, saber que nada disso foi em vão. Esta greve não nos garante absolutamente NADA, a não ser nosso direito de nos indignar.
Parece pouco, mas acredite: há coisas muito mais importantes que dinheiro."

Waine Vieira Junior

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

GREVE

Todo profissional tem direito de GREVE, quando há uma situação de impasse intransponível na negociação ou quando os empregadores frustram a negociação, a greve pode ser um mecanismo de pressão para a solução do conflito. Mas, apesar de fazer parte dos nossos direitos, há tantos "poréns", tanta pressão interna e externa... Poxa, classe mais desunida essa dos professores, o que está em jogo é a nossa aposentaria, receber apenas 70% do salário ao nos aposentarmos, perder o direito de paridade (ou seja, ao nos aposentarmos pararemos de receber aumentos anuais), logo na velhice, que é quando os planos de saúde ficam mais caros, quando o corpo envelhecido adoece mais facilmente, quando todas as nossas predisposições genéticas ao diabetes, hipertensão, obesidade, artrites começam a aparecer com força total é que vamos começar a ganhar menos?!

Não é justo, nem ao menos razoável que isso venha a acontecer a qualquer classe trabalhista, muito menos aos professores, que exercem uma função tão digna, tão necessária!


O fato de estar em estágio probatório em minha 2ª matrícula me faz temer sérias represálias, mas quem preenche meus documentos do estágio é funcionária como eu, corre o mesmo risco que eu de perder benefícios no futuro... São tantas as minhas incertezas, me angustio dentro de mim, vontade de ir amanhã na passeata, apedrejar os vereadores que votarem a favor da perda dos nossos benefícios, apanhar de borracha da polícia, receber jato de spray de pimenta no rosto, sentir que cheiro tem o gás lacrimogênio, ser fichada na polícia, ter histórias de luta e idealismo para contar aos meus filhos e netos! Mas valerá de alguma coisa essa minha luta, essa minha atitude de rebeldia? Não sei, passei o dia de hoje perguntando a todas as pessoas e nenhuma soube me dizer...

O dia vai terminar e minha dúvida continua: Amanhã eu...





domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais

Sabemos que Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, são datas comerciais, que visam movimentar a economia, mas nessa correria do cotidiano realmente tem sido necessária a existência dessas datas específicas para homenagear as pessoas que amamos todos os dias, mas que só podemos ter contato, olhar nos olhos, dizer "te amo" em momentos especiais como foi esse domingo!
Eu moro perto do meu pai, mas ele trabalha e eu também, não nos vemos com a frequência que gostaríamos, mas sempre que posso faço um café da tarde com bolo e convido meus pais para virem aqui em casa, minha mãe sempre que pode faz um almoço de final de semana e convida meu marido e eu, mas no Dia das Mães e no Dia dos Pais o almoço tem de ser especial, a família precisa estar reunida, o presente precisa estar presente, rs.
Fui muito abençoada, cresci em uma família de "cartilha", rs. Meu pai saia para trabalhar e minha mãe ficava em casa cuidando das crianças, lavando, passando, cozinhando... Poucos alunos meus têm essa estrutura familiar tão tradicional quanto foi a minha, na verdade talvez nem a minha família vá ter essa estrutura, afinal, meu marido e eu trabalhamos, não deixaremos de trabalhar até a aposentadoria, quando nossos filhos nascerem aí que teremos de trabalhar ainda mais porque as despesas da casa, naturalmente, aumentarão...
 Mas o que é ser pai ou ser mãe nesses dias em que vivemos? É colocar comida na mesa, vestir e calçar uma criança? Sim, mas é muito mais que isso... Precisamos investir TEMPO para construir relacionamentos saudáveis com nossos filhos, educar é uma tareda árdua, repetitiva, cansativa, mas muito compensatória no final das contas!


Que Deus abençoe todos os pais, todas as mães que fazem o papel de pai, todos os homens que não são pais biológicos, mas que de alguma forma exercem o papel da figura paterna na vida de alguma criança!


Esse ano eu ensaiei minha turma do 1º ano para dançar para seus pais a música "Você é o cara" da Kelly Key... Fizemos até um mural, ficou mais ou menos assim:

A confiança está fluindo...
Eu gosto do que estou sentindo, o sorriso não disfarça...

Quando se quer alguma coisa a gente abraça...
Eu mergulho em queda livre...
Por você crio coragem...
Aceito qualquer desafio...
E qualquer coisa na bagagem...
Eu confio em você...
De olhos fechados posso ver...
Honestidade, em um ser humano...
Está difícil de encontrar...
Hoje em dia igual a ti...
Considere-se  A PESSOA MAIS LINDA DO MUNDO!
O sorriso mais lindo...
 
O olhar mais sincero...

O meu porto seguro...

A PESSOA MAIS LINDA DO MUNDO!!!

Você, você, você é o cara,
Você, você, você é o cara,
A PESSOA MAIS LINDA DO MUNDO!!!

A música não foi criada nesse contexto, mas não é que ficou  BEM legal?! rs.