segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Rotina

"Não é possível mudar a rotina, é preciso vivê-la plenamente, isso sim!".

Bem antes de me casar eu já ouvia dizer que o que esfria o casamento é a rotina. Com ambos trabalhando, com hora para levantar, hora para comer, hora para voltar para casa, hora para chegar em casa, hora para fazer o jantar, hora de comer o jantar e hora de dormir... Com hora para TUDO, vamos nos envolvendo numa rotina onde todo dia é igual, onde podemos - antes mesmo de sair da cama - prever tudo o que vai acontecer, do jeito que vai acontecer. Não é possível mudar a hora de levantar, a hora de chegar ao trabalho, não é possível mudar a rigidez da rotina que a vida adulta nos impõem, mas podemos viver cada momento com prazer! Como assim? Todo dia temos que acordar cedo para trabalhar, então coloque no seu despertador a música mais gostosa; todo dia temos que escovar os dentes, então compre o creme dental com melhor sabor possível e troque sempre que possível; todo dia temos que nos vestir para trabalhar, então use roupas confortáveis, lingeries divertidas e coloridas (mesmo que seja só pra você rir quando tiver de ir no banheiro fazer xixi, rs); todo dia temos de almoçar, jantar, lanchar, então sempre reserve uma sobremesa... Não é porque somos obrigados a ter uma rotina diária, semanal, quinzenal, mensal e anual que estamos condenados a uma vida chata, triste e repetitiva!
Eu nunca deixo minha vida cair na rotina - meu casamento então, nem se fala! rs - estou sempre criando maneiras de tornar agradável, divertido e lúdico cada momento dos meus dias.
Tomar banho com um sabonete cremoso e muito perfumado, sorrir, desejar "bom dia", "boa tarde" e "boa noite" mesmo para aquelas pessoas que nos olham de cara fechada, rir dos outros e de si mesmo... Não há uma fórmula mágica, cada um sabe de sua rotina e por isso mesmo também deve saber como torná-la o mais agradável possível!

Quando puderem, assistam aos vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=UdmI6rR0ro8
http://www.youtube.com/watch?v=yPqRE2R8hw4

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Terremotos no Haiti, catástrofes aqui e ali...

São tantas as catástrofes naturais que vêm acontecendo: deslizamento de terras em Angra e em Ilha Grande, alagamentos em São Paulo, casas inundadas e destelhadas por todo o sul e sudeste do Brasil e, finalmente, os dois grandes terremotos no Haiti. Não podemos mensurar essas tragédias, não podemos escolher o que é pior ou menos pior, não podemos culpar ninguém além de nós mesmos, seres humanos...

Quem assistiu o filme 2012 viu o mundo se acabando por causa do Aquecimento Global, onde o planeta Terra se viu sendo aquecido de dentro pra fora, como uma grande batata sendo cozida com casca, onde o centro da Terra aqueceu tanto que começou a derreter calotas polares, evaporar lagos, derreter asfaltos, deslocar camadas tectônicas e fazer vulcões inativos despertarem com fúria. Alguma semelhança com o que temos visto?

Mas que culpa nós, seres humanos, temos nisso tudo? Por que temos sido castigados por tantas catástrofes da natureza? Eu respondo: Porque temos sido egoístas, temos explorado recursos naturais não-renováveis sem nos preocuparmos com o futuro, porque os governantes não oferecem subsídios reais para os trabalhadores que ganham salário mínimo comprarem imóveis seguros, fazendo com que os assalariados, os autônomos, precisem construir suas casas e barracos em encostas, em barrancos, em locais inseguros, porque temos sido gananciosos...

A ganância dos seres humanos não tem fim, quem assistiu o filme Avatar viu na ficção o que tem acontecido na realidade: os norte-americanos destruindo um povoado, uma civilização, para obter recursos naturais da terra deles, enviando suas tropas, seus soldados fortemente armados... Não têm sido assim as missões dos americanos no Iraque? – Essa semana vi pessoas preocupadas com a ocupação americana no Haiti, que talvez a “ajuda” deles fizesse o país perder sua soberania mas, na minha opinião, isso não vai acontecer porque no Haiti não tem absolutamente nada de interesse dos americanos, não tem petróleo como no Iraque, não tem bacias hidrográficas como no Brasil, não tem metais e minerais preciosos como na África... O mais incrível foi o Barac Obama ter ganho o Prêmio Nobel da Paz!

A falta de sensibilidade e a grande ganância dos seres humanos são os motivos que estão conduzindo nosso planeta a esse caos. As pessoas esquecem que Deus nos deu esse planeta como nossa casa, que assim como limpamos e organizamos nossa casa, colocamos o lixo pra fora, passamos poliflor nos móveis, tiramos as teias de aranha dos cantos das paredes, passamos inseticidas para manter formigas, baratas e mosquitos bem longe, devemos cuidar de nosso Planeta. Como cuidar de nosso planeta? Essa até os meus aluninhos de 4 e 5 anos sabem: reciclando o lixo, não jogando pilhas e baterias no lixo comum, regulando os automóveis, não colocando fogo nas folhas que caem das árvores, economizando água, plantando árvores...

Assisti ontem na TV que já existe no mercado automóveis ecológicos, movidos a energia solar e a energia eólica, mas que esses automóveis são muito mais caros que os convencionais, movidos a combustíveis fósseis. Não há interesse de nossos governantes em subsidiar pesquisas nessa área, porque um carro movido a luz do sol ou a vento, não gera lucros!

Nesse ganha-ganha quem perde é a natureza. Depois dizem que os seres humanos são racionais... Destruindo sua “casa”, que é o nosso planeta, os seres humanos não estão agindo com racionalidade!

Eu tenho muita vergonha de pertencer a essa raça, a raça humana, pois que outro ser destrói seu próprio hábitat? Que outro ser escraviza os seus semelhantes? Que outro ser abandona ou aborta seu próprio filho? Que outro ser faz distinção de cor de pele, poder aquisitivo, casse social...? Que outro ser foi feito “imagem e semelhança de Deus” e distorceu sua capacidade de raciocínio e de criatividade para destruir a criação de seu Senhor e Criador?

Não sou melhor que ninguém, só procuro viver a minha vida respeitando a natureza, agradecendo a Deus por me dar vida, saúde, emprego, família, habitação e tantas outras coisas que não caberiam aqui! Faço minha parte, uso minha influência, como educadora, para ensinar os meus alunos a terem o mesmo respeito pela natureza e a mesma gratidão a Deus que eu tenho! E que Deus nos abençoe para que mais e mais pessoas se conscientizem que precisamos mudar nossos hábitos e atitudes perante a natureza e perante a vida para que nossos filhos e netos nasçam em um planeta onde não sejam comuns essas inundações, terremotos, tsunamis...

sábado, 16 de janeiro de 2010

Bodas de Papel

Dia 20 de Dezembro do ano passado o meu marido e eu completamos nosso primeiro ano de casamento, conhecido no universo da cultura inútil como BODAS DE PAPEL.

O mês todo eu passei pensando em como comemorar tal data, pensei em viajarmos (mas no começo do mês caiu muita chuva e desanimei da idéia, rs), pensei em sairmos juntos pra um jantar romântico, ou fazer um jantar pra nossas famílias... Acabamos passando o dia todo juntinhos como um casal de namoradinhos, passeamos de mãos dadas, fomos ao cinema (assistimos Avatar, filmaço!) e a noite comemoramos ao nosso modo (não vou dar detalhes porque foi algo muito íntimo e pessoal, rs).

A data passou, mas continuei intrigada, por que PAPEL? Procurei no Google e um dos Sites dizia que é porque “papel aceita tudo, e assim somos nós no primeiro ano do casamento...” Mas o que eu não achei foi a qual tipo de papel se faz referência, pois há muitos tipos de papel... Cheguei a uma conclusão, cada casal vai dizer qual foi o papel que melhor correspondeu ao primeiro ano de seu casamento! – Como assim? Você pode estar se perguntando – deixa eu explicar:

-BODAS DE PAPEL ALUMÍNIO – para o casal moderno onde nenhum dos dois aprendeu a cozinhar e comeram de quentinha o ano todo;
-BODAS DE PAPEL TOALHA – para o casal que absorve tudo que os outros ensinam, ouvem conselhos de casais mais velhos etc.;
-BODAS DE PAPEL DE SEDA – para o casal que quase rompeu logo no primeiro ano, que teve um relacionamento muito delicado;
-BODAS DE PAPEL CARTÃO – para o casal que passou o primeiro ano de casamento na maior dureza;
-BODAS DE PAPEL CELOFANE – para o casal que aprendeu a ser transparente, a mostrar ao outro quem realmente é, sem máscaras;
-BODAS DE PAPEL MARCHÊ – para o casal que durante o ano aprendeu a se reinventar, se adaptar ao outro e se moldar ao seu papel na relação;
-BODAS DE PAPEL MANTEIGA – para aquele casal que quando eram namorados não se desgrudavam e agora, depois de casados, vive cada um pra um lado;
-BODAS DE PAPEL HIGIÊNICO – é para o casal que fez muita merda durante o primeiro ano de casamento; ou para aqueles que se enrolaram em dívidas por causa do casamento;

Eu acabei de escrever tudo isso, esgotei minha criatividade, pedi ao meu marido que lesse e me dissesse qual papel corresponderia bem ao nosso primeiro ano de casamento e ele disse:
- Papel arroz!
Eu perguntei:
- Por que papel arroz?!
Ele disse: - Porque todo dia com você é uma festa! Papel de arroz não é aquele que vai em cima dos bolos de aniversário?! Então, fizemos Bodas de Papel Arroz!

Meu marido não é maravilhoso?!?!?! rs.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Feliz Ano Novo!

Sei que tirei férias do blog e há muito tempo não escrevo nada, mas a primeira postagem do ano tinha de ser de FELIZ ANO NOVO, tinha de ser poética, tinha de ser... Resolvi, então, postar aqui uma poesia de Carlos Drummond de Andrade:


Receita de Ano Novo

Não precisa fazer listas de intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido as besteiras consumadas. Nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de Janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, justiça entre homens e nações, liberdade com cheiro de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver... Para ganhar um ano novo que mereça este nome você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo. Eu sei que não é fácil, mas tente, experiente consciente. É dentro de você que o ano novo cochila e espera desde sempre (Carlos Drummond de Andrade).